segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ataques à Argentina não escondem sentimento conservador com governos progressistas
Publicado em 10-Dez-2012
Os ataques à Lei de Mídia na Argentina vêm repetindo um argumento falacioso: o de que a legislação foi feita para perseguir politicamente grupos da imprensa, principalmente o Clarín. É besteira. A lei não tem nada a ver com a posição política do grupo Clarín, e sim com o monopólio. 

O Clarín tem TV, rádio, internet e jornal na Argentina, sendo de longe o maior grupo de comunicação no país. O que a Lei de Mídia prevê é um mercado mais competitivo, dificultando a presença de grupos largamente hegemônicos. 
Medidas para impedir monopólio existem em vários países do mundo, todos democráticos. 

Isso quase nunca é dito pelos grupos da mídia brasileira que não escondem a oposição ao governo argentino e até mesmo o sentimento conservador em relação aos demais governos progressistas da América do Sul. 

Essa oposição expressa muito mais seus interesses comerciais e políticos do que a defesa da liberdade de imprensa. 

Não é à toa que, em editorial no fim de semana, a Folha ataca a Lei de Mídia.  A SIP fez a mesma coisa.  E muitos outros colunistas vêm repetindo a mesma conversa fiada. 

A Lei de Mídia – cuja entrada em vigor foi suspensa por uma decisão judicial bastante conveniente ao Clarín – prevê a venda do excesso de plataformas de mídia, estimulando a competitividade. 

Não há nada de autoritário na lei. Repito: essa medida existe em diversos países. É uma lei até mesmo mais branda que a proposta recentemente no Reino Unido, que já tem um órgão regulador para a TV e agora está prestes a criar um independente para os impressos.

O relatório do juiz britânico Lord Brian Levenson, no âmbito de inquérito aberto por conta dos crimes cometidos pelo grupo midiático do magnata Rupert Murdoch, propõe endurecer ainda mais uma regulação que já é bem mais dura do que aquelas que se propõem em países latinos.
 
Originalmente publicado no Blog do Zé

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Secretaria Municipa do Meio Ambiente de Guarujá, fez esse informativo sobre Arborização Urbana :

 

Prefeitura Municipal de Guarujá

ESTADO DE SÃO PAULO

               

SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

Guarujá, setembro  de 2011

 

 

        Tendo em vista o grande número de depredações à Arborização Urbana no Município , e sabendo da obrigação tanto da municipalidade quanto dos munícipes,  na preservação do meio ambiente, de acordo com a Constituição Federal, Art 225,   vimos por meio desta transmitir informações a respeito de procedimentos básicos para a manutenção de espécimes arbóreas que se encontram no passeio.

 

 

l                                                Objetivo da Arborização Urbana: É promover a melhoria da qualidade de vida, quanto proporciona sombreamento, evita enchentes, combate efeito estufa, promove corredores florestais dentro da área urbana, entre outros. Portanto, através de diretrizes da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana ( SBAU ), sua principal função das árvores urbanas  é promover SOMBREAMENTO. Por esta razão as espécies a serem plantas de agora em diante, devem ter características que venham a atender ao papel ambiental desejado. Sendo assim, tornam- se indesejável o uso de especies de pequeno porte e arbustivas nas cidades.

 

l                                                Planto de Arborização: Ao darmos inicio aos Trabalhos nesse setor nos deparamos com um diagnostico bastante diverso do que deve ser arborização, hoje com árvores inadequadas, em locais inadequados, causando diversos conflitos com outros serviços públicos.

Para corrigirmos tais falhas, demos inicio na Secretaria do Meio Ambiente de um Plano de Arborização que satisfaça índices de sombreamento ditados pela comunidade cientifica, a ser atingido no espaço de tempo provável de dez anos. Tal planto consiste inicialmente na aprovação de Legislação Municipal que norteará  a atividade, inclusive com previsão de punições. Ao mesmo tempo daremos inicio a um inventário arbóreo, que após concluído nos dará subsídios para o planejamento correto no município.

 

l                                                Podas em áreas publicas: Só podem ser feitas pela

Prefeitura e devem ser solicitadas à Secretaria de Meio Ambiente- SEMAM, segundo Código de Posturas do Município Art 44. Oportuno lembrar que se trata de um trabalho de alto risco e portanto, Zeladores e Funcionários de condomínios não estão aptos a desenvolve- lo.

 

l                                                Podas em áreas particulares: Devem ser feitas pelo ser proprietário, com a autorização da Semam.

 

 

l                                                Plantio em espaços público: O interessado deve solicitar informações junto a Semam quanto a espécie, porte, dimensões de canteiro, entre outros.

 

 

l                                                Abertura de Canteiros:  Devem ser proporcionais à espécie a ser plantada ou já existente, sendo de pelo menos 0,80 cm X 1,0m, sem muretas. Este cuidado evitará que a planta estenda suas raízes para busca de fonte hídrica o que contribuirá para evitar danos ao calçamento, muros, guias e asfaltos.

 

 

l                                                Espécies indesejadas: Com alto indicie de tombamento o ( Ficus–Ficus benjamina ); com presença de espinhos; com frutos grandes; com substâncias toxicas; todas as Palmeiras e Coqueiros, pois não promovem sombra e não toleram podas.

 

 

l                                                Pintura de tronco: Provoca danos nas árvores, portanto não deve ser praticada em hipótese alguma. Tal pratica  se enquadra na Lei  Crime Ambiental, com penalidades previstas na Lei 9605/98, em seu Art. 49.

 

 

l                                                Retirada em áreas publicas : A Secretaria de Meio Ambiente, promove a retirada de árvores em casos específicos, quando forem detectados riscos de queda e/ou comprometimento da rede de água e esgotos. Munícipes ou municipalidade devem colaborar na substituição das mesmas, em função da necessidade de ampliarmos o numero de árvore existentes. Só podem ser feitas pela Prefeitura e devem ser solicitadas à Secretaria de Meio Ambiente- SEMAM, segundo Código de Posturas do Município Art 44

 

l                                                Retiradas em áreas particulares: apenas com vistoria e autorização da Semam, já que as árvores nativas estão protegidas por Legislação Ambiental.

 

l                                                Cuidados: Os Condomínios podem colaborar no que tange a irrigação, evitando maus tratos e denunciando agressões.

 

 

l                                                Árvores na Rede Elétrica:  As Empresas de Fornecimento de Energia Elétrica fazem  monitoramento constante de suas redes e, no caso de risco, as podas são feitas pela própria empresa de maneira emergencial

l                                                Bombeiros: A equipe de Bombeiros auxiliam a municipalidade no que diz respeito ao corte de árvores iminentemente em risco de queda, quer em passeios públicos ou interior de propriedades.

 

l                                                Legislações utilizadas: Como ainda não dispomos de Legislação  Municipal, fazemos uso da Legislação Federal de Proteção Ambiental ( Lei 9.605/98) e Código de Posturas Municipal ( art. 44º).

 

l                                                Metas: O Município precisa plantar de 80 a 100 mil árvores nos passeios públicos, para atingir os índices de sombreamento recomendados pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Portanto, as supressões devem ser evitadas sempre que possível.

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Biz Stone, no blog do Twitter,diz que:

"O Twitter deixou de ser apenas uma rede social para se tornar um novo tipo de comunicações e uma fonte valiosa de informação temporal. Além disso, é divertido"

 blog do Twitter,

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Fw: Correio Caros Amigos - 15/07/09

 

 

O Correio Caros Amigos é um espaço de debate dos articulistas, colaboradores e amigos da revista e da editora, na difusão das idéias e preocupações do campo democrático-popular e de esquerda. As posições dos autores nem sempre expressam a linha editorial da Caros Amigos.

SEM CONFLITO NÃO HÁ SOLUÇÃO

O noticiário dos últimos dias parece um velho videoteipe de tudo o que tem acontecido no Brasil por décadas seguidas. Nepotismo no Senado Federal, corrupção de banqueiros e empresários, denúncias e processos das relações promíscuas entre servidores públicos e o capital privado, serviços públicos privatizados que não funcionam e ao mesmo tempo lesam os cidadãos, a imensa desigualdade entre ricos e pobres cada vez mais eternizada apesar de todas as mudanças institucionais-eleitorais testadas desde o fim da ditadura militar.

 

O Brasil patina na própria história: os fatos se repetem, monotonamente; as promessas de resolução dos problemas se revezam nas manche-tes dos meios de comunicação e imediatamente caem no esquecimento; medidas moralizadoras e progressistas são substituídas na calada da noite por mais da mesma bandalheira conservadora; as velhas oligarquias confra-ternizam com as elites empresariais com os altos funcionários dos Poderes da República com os ascendentes sociais das esquerdas pós-modernas; o capital estrangeiro deita e rola numa rapinagem sem fim do suor do trabalhador brasileiro e de todos os recursos naturais. Todos se acerta m numa ciranda geral em benefício dos que podem mais. A grande mídia conservadora neoliberal-burguesa faz o circo para o povo enquanto os negócios do lucro e da rentabilidade caminham nas sombras dos palácios e das mansões – onde se rateia o botim diário e do que está por acontecer. Os jovens estão sem futuro e os velhos estão esgotados. O Brasil perde a identidade e perde um a um todos os trens da história.


O cerco é fechado com os persistentes discursos da pacificação nacional, da governabilidade, da hospitalidade, da tradicional índole popular pacífica e ordeira, da negociação a qualquer preço, da paciência, da permanente transição acima de tudo, do diálogo e do respeito às instituições e à democracia que camufla o domínio da exploração e da opressão de classe – da classe dominante que detém o capital, a terra, os bens patrimoniais e o controle absoluto de todos os negócios do Estado, das empresas e entidades privadas, do aparelho


 

 

ideológico da educação, da cultura e dos meios de comunicação de massa.

O discurso dominante aplaca a indignação, a conscientização, a crítica, a revolta, a ira, a rebeldia e o conflito. Estimula o comodismo, o conformismo, a consolação, o individualismo, a inércia, a não-luta. O discurso dominante disse-mina a conciliação, a confraternização, o respeito, a subserviência, o sacrifício, o medo, a convardia, a complacência, o entendimento, a passividade, a falsa idéia da igualdade. Todos nós do povo – das classes trabalhadoras – estamos dominados ideologicamente pelo sentido de uma sociedade única, harmoniosa, humana, brasileira, com os mesmos sonhos, os mesmos ideais e os mesmos objetivos de vida.


Por tudo isso o Brasil não muda. Vive em duradouro empate – no qual os privilegiados de sempre (e os novos privilegiados que o sistema permite ascender de tempos em tempos) continuam levando vantagem, enquanto a grande maioria continua em permanente reprodução de sua própria miséria e indigência. Por tudo isso que o Brasil patina, derrapa, não consegue levar adiante um novo projeto de nação, não consegue virar as páginas da história, não consegue deixar para trás os entulhos da escravidão, das oligarquias, do coronelismo e da ditadura. Por tudo isso que a Casa Grande impera imponente no Brasil do século 21. Porque não acreditamos no conflito, não aceitam os que sem conflito não há solução. Sem conflito não há solução! Sem conflito não há solução!

 

Hamilton Octavio de Souza é editor chefe da Caros Amigos e professor de jornalismo da PUC-SP.

 

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

A televisão e o rádio que conhecemos já está morto

Em entrevista para o LINK do Estadão, Andrew Keen, um dos principais críticos da Web 2.0 que é a web dos blogs, yotubes, etc... nutrida por amadores (hi! tá falando de mim?), que a convergência digital está em andamento, na web tudo podemos conseguir, declarando a morte da televisão e do rádio do jeito que conhecemos.
 
Ler no Cadern Link do Estadão de hoje.  Pág. L2